HISTÓRIA DA FILOSOFIA MODERNA

HISTÓRIA DA FILOSOFIA MODERNA
PROGRAMA (parte variável)
Ceticismo e Ilustração: o caso de Voltaire (plano provisório)
O curso tem por objetivo analisar as ricas porém pouco exploradas relações entre o ceticismo filosófico e a Ilustração francesa, principalmente a partir da obra de Voltaire. Para tanto o curso abordará inicialmente o léxico cético apresentado na obra de Sexto Empírico, Hipotiposes pirronianas. Em seguida, abordará as peculiaridades do ceticismo moderno a partir de textos de Erasmo de Roterdã, Montaigne e Pierre Bayle. Finalmente, algumas obras de Voltaire serão analisadas para compreender o que o autor retoma e o que ele rejeita dessa tradição.
PROCEDIMENTOS DIDÁTICOS
Aulas expositivas, seminários e discussão de textos.
FORMAS DE AVALIAÇÃO
Seminário e dissertação final
BIBLIOGRAFIA MÍNIMA
Sexto Empírico,Outlines of scepticism. Ed. Julia Annas & Jonathan Barnes.Cambridge University Press.2000. 
Bayle, P. Artigo Pirro do Dicionário histórico e crítico. In: Revista Sképsis, ano 1, n.º 2 , 2007. disponível em: http://www.revista-skepsis.com/pdf/149_02.pdf
Montaigne. Apologia de Raymond Sebond. In: Ensaios. Col. Os pensadores. 1978.
Erasmo,De libero arbitrio.
Diderot, & D'Alembert. Encyclopédie ou dictionnaire raisonné des sciences, des arts et métiers. Disponível em:http://encyclopedie.uchicago.edu/
Voltaire, Tratado de Metafísica. In: Col. Os pensadores. 1978.
_______, Elementos da Filosofia de Newton. Trad. Maria das Graças de Souza. Ed. Unicamp, Campinas, 1996.
______, O Filósofo Ignorante. In: Col. Os pensadores. 1978.
______, Dicionário filosófico. In: Col. Os Pensadores, 1978.
______, O pirronismo na história. Martins Fontes. São Paulo, 2007.
______, Contos. Trad. Mario Quintana. Abril Cultural. SÃO pAULO, 1979.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR


Bolzani Filho, Roberto. « Ceticismo e Empirismo », Discurso, 18, 1990, p. 37-67.
Brahami, Frédéric. Le travail du scepticisme. Montaigne, Bayle, Hume, Paris, Presses Universitaires de France, 2001.
Charles, Sébastien. « Du “Je pense, je suis” au “Je pense, seul je suis” : crise du cartésianisme et revers des Lumières », Revue philosophique de Louvain, 4, 2004, p. 565-582.
Charles, Sébastien. « Scepticisme et solipsisme au XVIIIe siècle : la prégnance des débats cartésiens au siècle des Lumières », Rivista di storia della filosofia, 1, 2005, p. 3-22.
Dumont, Jean-Paul. Le scepticisme et le phénomène. Essai sur la signification et les origines du pyrrhonisme, Paris, Vrin, 1972.
Gay, P. Peter Gay, Voltaire's politics, Princeton, 1959.
Graças de Souza, Maria das, Voltaire a razão militante. São Paulo, Moderna, 1993.
Graças de Souza, Maria das, « O cético e o ilustrado », Cadernos de Ética e Filosofia Política, 2, 2000, p. 9-17.
Locke. Essai sur l’entendement humain, éd. J.-M. Vienne, Paris, Vrin, 2001.
Martin-Haag, Éliane. « Diderot et Voltaire lecteurs de Montaigne : du jugement suspendu à la raison libre », Revue de métaphysique et de morale, 3, 1997, p. 365-385.
Mason, H. T. Pierre Bayle and Voltaire. Oxford University Press, 1963.
Paganini, G. Skepsis. Le débat des modernes sur le scepticisme. Vrin. Paris, 2008.
Pomeau, René. La religion de Voltaire, Paris, Nizet, 1974.
Popkin, Richard. « Kierkegaard and Skepticism », in Josiah Thompson (ed.),Kierkegaard : A Collection of Critical Essays, Garden City, Doubleday, 1972.
Popkin, R. & Olaso, E. & Tonelli, G. Skepticism in the Enlightenment. Archives Internationales d'histoire des idées. Kluwer Academic Pub., 1998.
Porchat, Oswaldo. « Empirismo e Ceticismo », Discurso, 35, 2005, p. 29-41.
______,Vida Comum e Ceticismo, Editora Brasiliense, São Paulo, 1993.
Rétat, Pierre. Le Dictionnaire de Bayle et la lutte philosophique au XVIIIesiècle, Lyon, Audin, 1971.
Verdan, André. O Ceticismo filosófico, Florianópolis, Editora da UFSC, 1998, p. 95.

Voltaire. Oeuvres complètes de Voltaire, édition C. Lahure, Paris, Hachette, 1859.

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